sexta-feira, 23 de maio de 2025

O Meu Programa de Governo (Otimização do IDH e minimização do Indice de Gini) - Parte 2 (Contém Plano Nacional para a Equidade Territorial 2025-2040)

 

PLANO NACIONAL DE COESÃO TERRITORIAL 2025–2040

Uma Estratégia Integrada para o Interior com base em Ferrovia, Habitação, Educação, Saúde e Economia Produtiva


 Eixo 1 – Mobilidade e Conectividade: Linha Ferroviária do Interior (EN2 ferroviária)

Objetivo: Ligar o país de sul a norte (Faro–Chaves), passando por todos os polos urbanos, industriais e universitários do interior.

·         Reativação + construção de nova infraestrutura ferroviária moderna, eletrificada e acessível.

·         Comboios regionais e intercidades com horários regulares e acessíveis.

·         Estações multimodais com ligação a autocarros e bicicletas públicas.

·         Investimento previsto: 4.200 M€ (até 2040)

·         Financiamento: PRR, Portugal 2030, BEI, CEF-Transportes.


Eixo 2 – Habitação e Fixação Populacional no Interior

Objetivo: Criar condições reais para viver no interior, com habitação digna, acessível e sustentável.

🏗️ Medidas:

·         Construção de 30.000 novos fogos a preços acessíveis nos centros urbanos do interior até 2035.

·         Reabilitação energética e funcional de 25.000 edifícios abandonados ou devolutos, com apoio público.

·         Arrendamento acessível garantido para estudantes, profissionais de saúde, professores e jovens famílias.

·         Criação de bairros universitários e de inovação junto a estações ferroviárias e polos tecnológicos.

💶 Financiamento:

·         PRR (Habitação e Eficiência Energética), Fundos Europeus, apoio municipal + crédito bonificado BEI.


Eixo 3 – Educação e Saúde com Qualidade em Todo o Território

Objetivo: Garantir acesso a serviços públicos essenciais de qualidade e atrativos no interior.

📚 Educação

·         Expansão e modernização de todos os Politécnicos e Universidades do Interior (UBI, UTAD, IPV, IPG, IPCB, IPP).

·         Programas de residência científica e tecnológica em parceria com empresas e autarquias.

·         Abertura de centros tecnológicos e incubadoras junto a cada instituição de ensino superior.

·         Escolas secundárias de excelência com internato público nos concelhos mais isolados.

🏥 Saúde

·         Unidades de Saúde Familiar e Serviços de Urgência Básica em todos os municípios da linha ferroviária.

·         Médico de família garantido para 100% da população no interior.

·         Bónus fiscal e de carreira para médicos e enfermeiros que escolham o interior.

💶 Financiamento:

·         Orçamento do Estado + PRR + Plano Nacional de Saúde + Parcerias com IPSS e Misericórdias.


Eixo 4 – Economia Produtiva e Industrialização Verde no Interior

Objetivo: Criar emprego sustentável e valor económico no interior com base em substituição de importações e exportações para a UE.

🏭 Polos Industriais Estratégicos

·         Criação de 10 novos polos industriais e logísticos junto às estações ferroviárias do interior.

·         Foco em setores de substituição de importações:

o    Equipamentos agrícolas e florestais

o    Produtos farmacêuticos

o    Agroalimentar transformado

o    Materiais de construção sustentáveis

o    Vestuário técnico e fardamento

🌍 Exportação e Internacionalização

·         Zonas francas logísticas para produção para exportação (modelo "maquiladora europeu").

·         Apoio à certificação, marca e exportação para PME locais com base em economia circular.

·         Criação de um Fundo de Transição Industrial do Interior, com capital misto público-privado para apoiar start-ups e reindustrialização.

💶 Financiamento:

·         Portugal 2030, BEI, EIB Venture Fund, instrumentos regionais de inovação.


METAS QUANTIFICÁVEIS ATÉ 2035:

Indicador

Meta

População residente no interior

+500.000 pessoas

Novos fogos acessíveis

30.000

Empregos criados

120.000

Redução do índice de Gini regional

-30%

Tempo médio de viagem interior-litoral

-50%

Empresas exportadoras criadas no interior

+2.000

Estudantes no ensino superior do interior

+40%


🔗 Articulação institucional e governance:

·         Criação de uma Agência Nacional para a Coesão Territorial e Inovação no Interior (ANCTII).

·         Delegações regionais coordenadas com CCDRs, universidades e municípios.

·         Monitorização anual com painéis de avaliação externos (INE, Tribunal de Contas, OCDE).


 Conclusão

Este plano visa romper com o ciclo de declínio do interior e transformá-lo numa zona atrativa para viver, investir, estudar e inovar. Combinando investimento em ferrovia, habitação, educação, saúde e indústria, poderíamos transformar Portugal num país mais equilibrado, justo e sustentável.

Queres que este plano seja redigido como um documento programático para uma campanha política, autárquica ou nacional? Posso converter em PDF com gráficos e quadros de impacto.

Dito por si:

agora ajusta-me espe plano de forma a que litoral e o interior sejam mais equitativos no fim da aplicação destas medidas

Dito pelo ChatGPT:

Excelente objetivo. A chave para tornar o litoral e o interior mais equitativos no final deste plano está em três pilares adicionais:

1.      Distribuição equilibrada de investimento público e privado.

2.      Complementaridade funcional entre litoral e interior.

3.      Políticas redistributivas e correções fiscais inteligentes.

A seguir, apresento o plano ajustado, com o foco em garantir equidade territorial até 2040:


PLANO NACIONAL PARA A EQUIDADE TERRITORIAL 2025–2040

Um pacto de reequilíbrio entre o Litoral e o Interior de Portugal


VISÃO

Portugal será um país territorialmente coeso, onde viver no interior não representa desvantagem no acesso à habitação, saúde, educação, emprego qualificado, cultura e mobilidade. A complementaridade entre litoral e interior será um ativo nacional e europeu.


EIXOS ESTRATÉGICOS AJUSTADOS


Eixo 1 – Ferrovia de Conexão e Equilíbrio Territorial

Objetivo ajustado: Criar um sistema ferroviário de dupla função:

·         Interior: motor de desenvolvimento económico e acesso a serviços.

·         Litoral: alívio da pressão urbana e reequilíbrio populacional.

Medidas adicionais:

·         Extensão do serviço suburbano para cidades médias no litoral que se liguem ao interior.

·         Tarifário nacionalmente harmonizado e gratuito para jovens e idosos até 2030.

·         Plano Nacional de Estações para garantir que todas as paragens no interior tenham ligação a transportes locais, serviços públicos e centros de saúde.


Eixo 2 – Habitação: Interior como opção de vida real

Objetivo ajustado: Tornar a habitação no interior uma alternativa mais atrativa que o litoral para viver e trabalhar.

Medidas novas e ajustadas:

·         Subsídios diretos à mobilidade residencial (ex: 5.000 € por agregado que se instale no interior com contrato de trabalho ou empresa).

·         Renda limitada a 20% do rendimento líquido em contratos públicos no interior.

·         Cooperação obrigatória entre municípios do litoral e interior, para acolher realojamentos de emergência e habitação para jovens em mobilidade profissional.


Eixo 3 – Educação e Saúde com Equidade Territorial Garantida

Objetivo ajustado: Nenhuma criança ou idoso ficará para trás por viver no interior.

Medidas reforçadas:

·         Escolas do Interior com mais professores por aluno e horários escolares alargados com atividades extracurriculares.

·         Redução obrigatória de turmas e melhoria dos salários de professores no interior.

·         Centros de saúde com unidades móveis e especialidades rotativas (oftalmologia, pediatria, saúde mental).

·         Cartão de Cidadão Territorial: garante atendimento prioritário no SNS a residentes em zonas de baixa densidade.


Eixo 4 – Economia Produtiva Complementar entre Litoral e Interior

Objetivo ajustado: Criar uma especialização produtiva complementar entre o litoral e o interior.

Medidas novas:

·         Empresas que se instalem no interior e produzam bens que substituam importações feitas por empresas do litoral têm prioridade em apoios e benefícios fiscais.

·         Criação de zonas de produção e zonas de exportação:

o    Interior = produção, indústria, armazenamento

o    Litoral = logística portuária, inovação digital, turismo

·         Contratos de cooperação entre municípios litorais e interiores para partilha de receitas fiscais industriais.


Eixo 5 – Fiscalidade Territorial Progressiva

Objetivo: Corrigir desequilíbrios acumulados via sistema fiscal justo.

Medidas novas:

·         IRC bonificado até 7% no interior para empresas que criem +10 postos de trabalho.

·         Redução do IMT e IMI para habitação no interior.

·         Criação de um Fundo Nacional de Compensação Territorial, financiado com parte das receitas do IMT e IVA do litoral, redistribuído anualmente para apoiar habitação, escolas e saúde no interior.


METAS QUANTIFICÁVEIS (comparativo litoral–interior) até 2040

 

Indicador

Litoral 2025

Interior 2025

Litoral 2040

Interior 2040

Rendimento médio mensal (€)

1.450

980

1.800

1.700

Preço médio da habitação (€/m²)

3.200

950

3.400

1.200

Médicos por 1.000 hab.

4,2

2,1

4,5

4,2

Empresas exportadoras (%)

19%

5%

21%

15%

Taxa de natalidade (‰)

7,4

5,1

9,1

9,0

População residente (milhões)

8,1

2,1

7,9

3,0

 



 Governance para a Equidade Territorial

·         Comissão Nacional para a Equidade Litoral–Interior (CNELI) com representação de CCDRs, autarquias, universidades e sociedade civil.

·         Publicação obrigatória de um Relatório Anual de Convergência Territorial com dados do INE e medidas corretivas.


Conclusão

Este plano reformulado deixa de tratar o interior como "problema a resolver" e passa a assumir o conjunto do território nacional como uma rede complementar. A justiça territorial exige discriminação positiva temporária, mas também visão a longo prazo para uma economia equilibrada, coesa e com oportunidades em todo o país.

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