sexta-feira, 23 de maio de 2025

O Meu Programa de Governo (otimização do IDH e minimizar o Índice de Gini) - Parte 1

 

PROGRAMA DE GOVERNO PARA AUMENTAR O IDH, REDUZIR O ÍNDICE DE GINI E COMBATER AS DESIGUALDADES TERRITORIAIS


Eixo 1 – EDUCAÇÃO PARA A COESÃO E MOBILIDADE SOCIAL

Objetivo:

Elevar o IDH-Educação e dar acesso igualitário ao conhecimento.

Medidas concretas:

1.      Equipamento tecnológico universal nas escolas:

o    Distribuição de 150.000 computadores e routers a alunos do 1.º ao 12.º ano com rendimentos até ao 3.º escalão de IRS.

o    Custo estimado: 120 milhões € (inclui manutenção e formação a professores).

2.      Criação de 10 novos polos universitários em cidades médias:

o    Em Bragança, Covilhã, Guarda, Portalegre, Castelo Branco, Beja, Évora (expansão).

o    Com 300 a 500 vagas cada em áreas STEM e economia verde.

o    Custo estimado: 250 milhões € (em 5 anos).

3.      Programa de mobilidade e fixação de professores:

o    Prémios anuais de 5.000 € a docentes em zonas de difícil colocação (3.000 professores/ano).

o    Custo anual estimado: 15 milhões €.

Financiamento:

·         PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) – componentes de digitalização e qualificações.

·         Fundos Europeus 2030 (Portugal 2030) – Eixo da coesão e educação.


Eixo 2 – SAÚDE PARA TODOS, EM TODO O TERRITÓRIO

Objetivo:

Elevar o IDH-Saúde e garantir igualdade territorial no acesso a cuidados.

Medidas concretas:

1.      25 unidades móveis de saúde com equipa de médico, enfermeiro e técnico:

o    Custo unitário: 300.000 €/ano.

o    Custo total anual: 7,5 milhões €.

2.      Plataforma nacional de telemedicina para zonas rurais:

o    Instalação de 500 kits de teleconsulta em centros de saúde e lares.

o    Custo estimado: 20 milhões €.

3.      Bónus à fixação de médicos no interior:

o    Prémio de instalação de 25.000 € + renda subsidiada por 5 anos (300 médicos).

o    Custo total (5 anos): 45 milhões €.

Financiamento:

·         PRR – Saúde digital e cuidados de proximidade.

·         Orçamento de Estado (SNS) com alocação regional equitativa.


Eixo 3 – REDISTRIBUIÇÃO E JUSTIÇA ECONÓMICA

Objetivo:

Reduzir o Índice de Gini e reforçar a justiça fiscal.

Medidas concretas:

1.      IRS Progressivo com alívio nos primeiros escalões:

o    Redução de 2 pontos percentuais no 1.º e 2.º escalões.

o    Custo fiscal estimado: 500 milhões € (compensado por combate à evasão).

2.      Rendimento Básico Condicionado (RBC):

o    Transferência mensal de 200 €/mês para pessoas entre 18-25 e +65 anos com rendimento < 500 €/mês.

o    População-alvo: 250.000 pessoas.

o    Custo anual: 600 milhões €.

3.      Criação de um Imposto de Propriedade de Luxo (>1 milhão € em imóveis).

o    Receita estimada: 150 milhões €/ano.

Financiamento:

·         Orçamento de Estado com reforma fiscal progressiva.

·         Redução de benefícios fiscais regressivos e combate à evasão (estimado: 1.000 milhões €/ano).


Eixo 4 – HABITAÇÃO DIGNA E DESENVOLVIMENTO URBANO INCLUSIVO

Objetivo:

Reduzir custos habitacionais e fixar população no interior.

Medidas concretas:

1.      Programa “Casa no Interior”:

o    Construção de 20.000 habitações públicas a preços controlados em 80 municípios.

o    Custo por fogo: 100.000 €.

o    Custo total: 2 mil milhões € (até 2030).

2.      Reabilitação urbana para arrendamento acessível:

o    Apoio a 50.000 reabilitações privadas com majoração no interior (incentivo até 30.000 €/obra).

o    Custo total estimado: 1,5 mil milhões €.

3.      Isenção de IMT e IMI por 5 anos para residentes permanentes no interior.

o    Custo fiscal: 200 milhões €.

Financiamento:

·         PRR – Componente Habitação.

·         Banco de Fomento e parcerias com cooperativas e autarquias.

·         Fundos UE (FEDER) para habitação social e regeneração urbana.


Eixo 5 – ECONOMIA VERDE E DESCENTRALIZAÇÃO PRODUTIVA

Objetivo:

Atrair investimento e criar empregos sustentáveis fora do litoral.

Medidas concretas:

1.      Criação de 10 zonas de inovação verde no interior (Green Innovation Clusters):

o    Com benefícios fiscais, broadband garantido, apoio à I&D.

o    1.000 empresas instaladas até 2030.

o    Investimento público necessário: 500 milhões €.

2.      Descentralização de 10 serviços e institutos públicos nacionais:

o    Transferência de sedes para cidades como Évora, Viseu, Covilhã, Viana.

o    Custo de transição: 200 milhões € (com poupança futura em rendas).

3.      Incentivos à fixação de startups e PMEs inovadoras:

o    Apoio a fundo perdido de até 100.000 € por empresa, max. 5.000 empresas.

o    Custo total: 500 milhões €.

Financiamento:

·         Portugal 2030 – Fundo de Coesão e Compete.

·         Banco Europeu de Investimento (BEI).

·         Recursos próprios com contrapartidas privadas.


Eixo 6 – MOBILIDADE E CONECTIVIDADE PARA A IGUALDADE TERRITORIAL

Objetivo:

Eliminar barreiras físicas e digitais entre o interior e o litoral.

Medidas concretas:

1.      Passagem a comboio elétrico das linhas do Douro, Beira Baixa e Alentejo.

o    500 km modernizados.

o    Custo estimado: 1,2 mil milhões €.

2.      Passe Intermunicipal Único Nacional (PINN):

o    Tarifa mensal de 40 € válida em qualquer região.

o    Subsídio estatal anual: 300 milhões €.

3.      Rede Nacional de Internet Rápida no Interior:

o    100% dos concelhos com +100 Mbps até 2027.

o    Investimento necessário: 300 milhões €.

Financiamento:

·         PRR – Mobilidade e Transição Digital.

·         Fundos de coesão da UE e Connecting Europe Facility.




Investimento na Ferrovia

Objetivo: Melhorar a conectividade do interior, facilitando o acesso a serviços e oportunidades económicas.

Medidas:

1.      Reativação e modernização de linhas ferroviárias:

o    Linha do Douro até Barca d'Alva, promovendo a ligação internacional.

o    Linha do Corgo (Régua-Vila Real), fortalecendo a mobilidade regional.

o    Linha da Beira Alta e Beira Baixa, com foco na eletrificação e modernização.

o    Ligação ferroviária entre Beja e Faro, integrando o interior do Alentejo ao Algarve.

Estas iniciativas estão alinhadas com o Plano Ferroviário Nacional aprovado pelo governo, que define prioridades estratégicas para a ferrovia e aprova investimentos significativos até 2030.

2.      Supressão e reclassificação de passagens de nível:

o    Até 2030, prevê-se a supressão de 135 passagens de nível e a reclassificação de 237, com um investimento superior a 316 milhões de euros, visando aumentar a segurança e eficiência da rede ferroviária. infraestruturasdeportugal.pt

Financiamento:

·         Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI 2030), que prevê um investimento de 43 mil milhões de euros para os próximos dez anos nas áreas dos transportes e mobilidade, ambiente, energia e regadio.

·         Portugal 2030, com uma dotação significativa para o setor dos transportes.

·         Mecanismo Interligar Europa (CEF), que poderá financiar grandes investimentos no país, como a linha de alta velocidade entre Lisboa e Porto. Jornal de Negócios+3Site oficial do PS - Partido Socialista+3infraestruturasdeportugal.pt+3Expresso


Criação de Polos Industriais junto aos Polos Universitários no Interior

Objetivo: Fomentar a inovação e o desenvolvimento económico regional, aproveitando a proximidade de instituições de ensino superior.

Medidas:

1.      Desenvolvimento de parques de ciência e tecnologia:

o    Exemplos como o Regia Douro Park em Vila Real e o Parque Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT) em Évora demonstram o potencial de parcerias entre universidades e empresas para impulsionar a economia local. Wikipédia+2Wikipédia+2Wikipédia+2

2.      Incentivos à instalação de empresas:

o    Apoio à instalação de startups e PMEs em territórios de baixa densidade, com subsídios até 100.000 euros por empresa.

Financiamento:

·         Portugal 2030, que disponibiliza fundos europeus para projetos de desenvolvimento regional.

·         Banco Europeu de Investimento (BEI), que apoia projetos de inovação e infraestrutura.

·         Parcerias com câmaras municipais e universidades locais.


Investimento na Habitação para Atrair População para o Interior

Objetivo: Criar condições atrativas para a fixação de população no interior, promovendo a coesão territorial.

Medidas:

1.      Programa "Casa no Interior":

o    Construção de 20.000 habitações a custos controlados em 80 municípios do interior.

2.      Reabilitação de imóveis:

o    Reabilitação de 50.000 fogos para arrendamento acessível, com majoração no interior.

3.      Incentivos fiscais:

o    Isenção de IMT e IMI por 5 anos para residentes permanentes no interior.

Financiamento:

·         Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que apoia investimentos em habitação.

·         Banco de Fomento, que financia projetos de desenvolvimento económico e social.

·         Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), que apoia a coesão económica e social.




EIXO FERROVIÁRIO DO INTERIOR (Faro - Chaves): Um projeto-irmão da EN2

🎯 Objetivos Estratégicos

·         Reverter décadas de abandono ferroviário no interior.

·         Ligar universidades, polos industriais e centros urbanos do interior.

·         Atrair população jovem e investimento para zonas de baixa densidade.

·         Reduzir as emissões de carbono através da mobilidade ferroviária.


🛤Traçado proposto com ligações estratégicas (projeto modular por fases):

🟨 SUL (Faro - Beja - Évora)

·         Faro: início do percurso e ligação ao Algarve.

·         Beja: reativação da linha para ligação ao Alentejo profundo.

·         Évora: ligação ao PACT (Parque de Ciência e Tecnologia), Universidade de Évora e ferrovia nacional.

🟧 ALENTEJO / CENTRO-SUL (Évora - Portalegre - Castelo Branco)

·         Portalegre: nova linha para integração ferroviária.

·         Castelo Branco: reforço da ligação ao IPCB e parque industrial.

🟩 CENTRO (Covilhã - Guarda - Viseu)

·         Covilhã: Universidade da Beira Interior.

·         Guarda: ligação à Linha da Beira Alta modernizada.

·         Viseu: reintegração na rede ferroviária nacional.

🟦 NORTE INTERIOR (Viseu - Vila Real - Chaves)

·         Vila Real: UTAD + Regia Douro Park.

·         Chaves: terminal norte do Eixo, com possibilidade de futura ligação internacional com a Galiza.


Pontos-chave ao longo da linha

Cidade

Universidade/Instituto

Polo Industrial / Tecnológico

Faro

Univ. do Algarve

AEROPARK / Setor naval

Beja

IPBeja

Aeroporto / Agricultura

Évora

Univ. Évora

PACT

Portalegre

IPP

Têxteis / Madeira

Castelo Branco

IPCB

Centro de Empresas Inovadoras

Covilhã

UBI

Têxtil / Tecnológico

Guarda

IPG

Plataforma Logística

Viseu

IPV

Agroalimentar / Serviços

Vila Real

UTAD

Regia Douro Park

Chaves

Polo ISAVE

Termas / Turismo / Agroindústria

 



Financiamento possível

1.      Portugal 2030: fundos europeus para a coesão e transição energética.

2.      PRR – Plano de Recuperação e Resiliência: mobilidade sustentável e combate à interioridade.

3.      Mecanismo Interligar a Europa (CEF): apoios à ferrovia estratégica europeia.

4.      Parcerias público-privadas (PPP) para construção e operação de algumas estações.

5.      Apoio do BEI (Banco Europeu de Investimento) para infraestruturas verdes.


Indicadores de sucesso

Indicador

Meta em 10 anos

Novos habitantes fixados no interior

+250.000

Redução média de tempos de viagem

-40%

Aumento do investimento empresarial regional

+50%

Emissões evitadas (CO2) por ano

-200.000 toneladas

Aumento da população estudantil nos interiores

+30%


Impacto simbólico e cultural

·         Tal como a EN2 une Portugal por estrada, esta linha reconstruiria um país mais justo pela ferrovia.

·         Potencial de turismo ferroviário temático, com comboios turísticos, históricos e culturais (à semelhança da EN2).

·         Reforço da identidade nacional pela unidade do território e partilha de conhecimento entre regiões.


📌 Conclusão

Este projeto é viável tecnicamente (com adaptações, reativações e novos troços), tem forte potencial de financiamento europeu, e pode tornar-se um símbolo de uma nova estratégia para Portugal — onde o desenvolvimento já não se faz à custa do litoral, mas com justiça territorial.

PLANO NACIONAL DE COESÃO TERRITORIAL 2025–2040

Uma Estratégia Integrada para o Interior com base em Ferrovia, Habitação, Educação, Saúde e Economia Produtiva


1. 🚆 Eixo 1 – Mobilidade e Conectividade: Linha Ferroviária do Interior (EN2 ferroviária)

Objetivo: Ligar o país de sul a norte (Faro–Chaves), passando por todos os polos urbanos, industriais e universitários do interior.

·         Reativação + construção de nova infraestrutura ferroviária moderna, eletrificada e acessível.

·         Comboios regionais e intercidades com horários regulares e acessíveis.

·         Estações multimodais com ligação a autocarros e bicicletas públicas.

·         Investimento previsto: 4.200 M€ (até 2040)

·         Financiamento: PRR, Portugal 2030, BEI, CEF-Transportes.


2. 🏘Eixo 2 – Habitação e Fixação Populacional no Interior

Objetivo: Criar condições reais para viver no interior, com habitação digna, acessível e sustentável.

🏗️ Medidas:

·         Construção de 30.000 novos fogos a preços acessíveis nos centros urbanos do interior até 2035.

·         Reabilitação energética e funcional de 25.000 edifícios abandonados ou devolutos, com apoio público.

·         Arrendamento acessível garantido para estudantes, profissionais de saúde, professores e jovens famílias.

·         Criação de bairros universitários e de inovação junto a estações ferroviárias e polos tecnológicos.

💶 Financiamento:

·         PRR (Habitação e Eficiência Energética), Fundos Europeus, apoio municipal + crédito bonificado BEI.


3. 🎓🏥 Eixo 3 – Educação e Saúde com Qualidade em Todo o Território

Objetivo: Garantir acesso a serviços públicos essenciais de qualidade e atrativos no interior.

📚 Educação

·         Expansão e modernização de todos os Politécnicos e Universidades do Interior (UBI, UTAD, IPV, IPG, IPCB, IPP).

·         Programas de residência científica e tecnológica em parceria com empresas e autarquias.

·         Abertura de centros tecnológicos e incubadoras junto a cada instituição de ensino superior.

·         Escolas secundárias de excelência com internato público nos concelhos mais isolados.

🏥 Saúde

·         Unidades de Saúde Familiar e Serviços de Urgência Básica em todos os municípios da linha ferroviária.

·         Médico de família garantido para 100% da população no interior.

·         Bónus fiscal e de carreira para médicos e enfermeiros que escolham o interior.

💶 Financiamento:

·         Orçamento do Estado + PRR + Plano Nacional de Saúde + Parcerias com IPSS e Misericórdias.


4. 🏭📦 Eixo 4 – Economia Produtiva e Industrialização Verde no Interior

Objetivo: Criar emprego sustentável e valor económico no interior com base em substituição de importações e exportações para a UE.

🏭 Polos Industriais Estratégicos

·         Criação de 10 novos polos industriais e logísticos junto às estações ferroviárias do interior.

·         Foco em setores de substituição de importações:

o    Equipamentos agrícolas e florestais

o    Produtos farmacêuticos

o    Agroalimentar transformado

o    Materiais de construção sustentáveis

o    Vestuário técnico e fardamento

🌍 Exportação e Internacionalização

·         Zonas francas logísticas para produção para exportação (modelo "maquiladora europeu").

·         Apoio à certificação, marca e exportação para PME locais com base em economia circular.

·         Criação de um Fundo de Transição Industrial do Interior, com capital misto público-privado para apoiar start-ups e reindustrialização.

💶 Financiamento:

·         Portugal 2030, BEI, EIB Venture Fund, instrumentos regionais de inovação.


📊 METAS QUANTIFICÁVEIS ATÉ 2035:

Indicador

Meta

População residente no interior

+500.000 pessoas

Novos fogos acessíveis

30.000

Empregos criados

120.000

Redução do índice de Gini regional

-30%

Tempo médio de viagem interior-litoral

-50%

Empresas exportadoras criadas no interior

+2.000

Estudantes no ensino superior do interior

+40%


🔗 Articulação institucional e governance:

·         Criação de uma Agência Nacional para a Coesão Territorial e Inovação no Interior (ANCTII).

·         Delegações regionais coordenadas com CCDRs, universidades e municípios.

·         Monitorização anual com painéis de avaliação externos (INE, Tribunal de Contas, OCDE).


Conclusão

Este plano visa romper com o ciclo de declínio do interior e transformá-lo numa zona atrativa para viver, investir, estudar e inovar. Combinando investimento em ferrovia, habitação, educação, saúde e indústria, poderíamos transformar Portugal num país mais equilibrado, justo e sustentável.

Queres que este plano seja redigido como um documento programático para uma campanha política, autárquica ou nacional? Posso converter em PDF com gráficos e quadros de impacto.

Dito por si:

agora ajusta-me espe plano de forma a que litoral e o interior sejam mais equitativos no fim da aplicação destas medidas

Dito pelo ChatGPT:

Excelente objetivo. A chave para tornar o litoral e o interior mais equitativos no final deste plano está em três pilares adicionais:

1.      Distribuição equilibrada de investimento público e privado.

2.      Complementaridade funcional entre litoral e interior.

3.      Políticas redistributivas e correções fiscais inteligentes.

A seguir, apresento o plano ajustado, com o foco em garantir equidade territorial até 2040:


🇵🇹 PLANO NACIONAL PARA A EQUIDADE TERRITORIAL 2025–2040

Um pacto de reequilíbrio entre o Litoral e o Interior de Portugal


🎯 VISÃO

Portugal será um país territorialmente coeso, onde viver no interior não representa desvantagem no acesso à habitação, saúde, educação, emprego qualificado, cultura e mobilidade. A complementaridade entre litoral e interior será um ativo nacional e europeu.


📦 EIXOS ESTRATÉGICOS AJUSTADOS


🚆 Eixo 1 – Ferrovia de Conexão e Equilíbrio Territorial

Objetivo ajustado: Criar um sistema ferroviário de dupla função:

·         Interior: motor de desenvolvimento económico e acesso a serviços.

·         Litoral: alívio da pressão urbana e reequilíbrio populacional.

Medidas adicionais:

·         Extensão do serviço suburbano para cidades médias no litoral que se liguem ao interior.

·         Tarifário nacionalmente harmonizado e gratuito para jovens e idosos até 2030.

·         Plano Nacional de Estações para garantir que todas as paragens no interior tenham ligação a transportes locais, serviços públicos e centros de saúde.


🏘Eixo 2 – Habitação: Interior como opção de vida real

Objetivo ajustado: Tornar a habitação no interior uma alternativa mais atrativa que o litoral para viver e trabalhar.

Medidas novas e ajustadas:

·         Subsídios diretos à mobilidade residencial (ex: 5.000 € por agregado que se instale no interior com contrato de trabalho ou empresa).

·         Renda limitada a 20% do rendimento líquido em contratos públicos no interior.

·         Cooperação obrigatória entre municípios do litoral e interior, para acolher realojamentos de emergência e habitação para jovens em mobilidade profissional.


🎓🏥 Eixo 3 – Educação e Saúde com Equidade Territorial Garantida

Objetivo ajustado: Nenhuma criança ou idoso ficará para trás por viver no interior.

Medidas reforçadas:

·         Escolas do Interior com mais professores por aluno e horários escolares alargados com atividades extracurriculares.

·         Redução obrigatória de turmas e melhoria dos salários de professores no interior.

·         Centros de saúde com unidades móveis e especialidades rotativas (oftalmologia, pediatria, saúde mental).

·         Cartão de Cidadão Territorial: garante atendimento prioritário no SNS a residentes em zonas de baixa densidade.


🏭📦 Eixo 4 – Economia Produtiva Complementar entre Litoral e Interior

Objetivo ajustado: Criar uma especialização produtiva complementar entre o litoral e o interior.

Medidas novas:

·         Empresas que se instalem no interior e produzam bens que substituam importações feitas por empresas do litoral têm prioridade em apoios e benefícios fiscais.

·         Criação de zonas de produção e zonas de exportação:

o    Interior = produção, indústria, armazenamento

o    Litoral = logística portuária, inovação digital, turismo

·         Contratos de cooperação entre municípios litorais e interiores para partilha de receitas fiscais industriais.


💰 Eixo 5 – Fiscalidade Territorial Progressiva

Objetivo: Corrigir desequilíbrios acumulados via sistema fiscal justo.

Medidas novas:

·         IRC bonificado até 7% no interior para empresas que criem +10 postos de trabalho.

·         Redução do IMT e IMI para habitação no interior.

·         Criação de um Fundo Nacional de Compensação Territorial, financiado com parte das receitas do IMT e IVA do litoral, redistribuído anualmente para apoiar habitação, escolas e saúde no interior.


📊 METAS QUANTIFICÁVEIS (comparativo litoral–interior) até 2040

Indicador

Litoral 2025

Interior 2025

Litoral 2040

Interior 2040

Rendimento médio mensal (€)

1.450

980

1.800

1.700

Preço médio da habitação (€/m²)

3.200

950

3.400

1.200

Médicos por 1.000 hab.

4,2

2,1

4,5

4,2

Empresas exportadoras (%)

19%

5%

21%

15%

Taxa de natalidade (‰)

7,4

5,1

9,1

9,0

População residente (milhões)

8,1

2,1

7,9

3,0


🔗 Governance para a Equidade Territorial

·         Comissão Nacional para a Equidade Litoral–Interior (CNELI) com representação de CCDRs, autarquias, universidades e sociedade civil.

·         Publicação obrigatória de um Relatório Anual de Convergência Territorial com dados do INE e medidas corretivas.


Conclusão

Este plano reformulado deixa de tratar o interior como "problema a resolver" e passa a assumir o conjunto do território nacional como uma rede complementar. A justiça territorial exige discriminação positiva temporária, mas também visão a longo prazo para uma economia equilibrada, coesa e com oportunidades em todo o país.

Sem comentários:

Enviar um comentário