1. Introdução ao Estudo
da História do Pensamento Económico
·
Contexto da disciplina de História do
Pensamento Económico:
- Discussão de ideias
- Foco
central do pensamento económico moderno:
Ø Ciência
Social
Ø Problema
→ Escassez relativa
- Discussão de ideias
- Foco central do pensamento económico moderno:
Quais os mecanismos que podem
afetar os recursos escassos às necessidades das pessoas?
-
Força Bruta
-
Tradição
-
Autoridade (Igreja, Estado, Governo)
-
Mercado (+ importante)
O estudo da História do Pensamento
Económico começa antes de existir este mercado.
O problema da escassez
relativa obriga a ter presente alguns problemas étnicos: Equidade, justiça,
razoabilidade, …
Quais os mecanismos que podem
afetar os recursos escassos às necessidades das pessoas?
-
Força Bruta
-
Tradição
-
Autoridade (Igreja, Estado, Governo)
-
Mercado (+ importante)
O estudo da História do Pensamento
Económico começa antes de existir este mercado.
O problema da escassez
relativa obriga a ter presente alguns problemas étnicos: Equidade, justiça,
razoabilidade, …
1.1. A Ciência económica numa perspetiva histórica
· Tema dominante:
Ø Tentativa
de construção de uma explicação científica da sociedade e da economia. Ou seja,
aplicar um método com características científicas, de forma a aproximação com o
rigor da realidade.
· O método científico tem certas caraterísticas:
Ø Referência
empírica
Ø Verificação
empírica (estudo confrontado com a realidade)
Ø Ser
autocorretivo e progressivo (rejeição das conclusões e existência de novos
contributos)
Ø Conclusões
do tipo geral
Ø Objetivo
A primeira explicação
científica apareceu com as ideias de Adam Smith, com a sua principal obra “Um
inquérito sobre a natureza e causa da Riqueza das Nações”.
O início da autonomia da
ciência económica, ou seja, já não existe dependência de outros princípios.
Identificação com o processo
de autorregulação dos mercados (século XVIII).
1.2. O objeto da
ciência económica
- A economia é uma ciência social porque estuda o comportamento humano em contexto de funcionamento dos mercados.
- Como surgiram os mercados?
- Como funcionam os mercados?
- Como é determinado o valor?
- Existirão alternativas para organizar as atividades económicas?
- Como se relacionam os fatores produtivos no processo de produção?
- .Pensamento Económico dividiu-se em 3 épocas:
- O Pensamento Pré-Clássico
- O Pensamento Clássico
- O Pensamento Contemporâneo
1.3. O Pensamento
Económico Pré-Clássico (ainda não é
científico)
·
Contribuições dos pensadores:
Ø Gregos
Ø Romanos
Ø Católicos
Ø Mercadores
(comerciantes)
Gregos
- “Arte
da gestão familiar”, resolver questões práticas.
Romanos
- Enfase
na jurisprudência, na ética e na religião (leis com base na razão).
Mercantilistas
-
Técnicas contabilísticas, consolidação do poder do Estado, reforço do comércio.
A monarquia começou a
substituir os relacionamentos feudais, a Tributação substitui o serviço pessoal
como meio de sustento do Estado. Foi a Era do Mercantilismo, a decisão
económica ainda não estava separada pelo Estado.
Subsequentemente, a Economia
separou-se da Política, desenvolvendo os conceitos da Ordem Natural e da Lei
Natural.
Estes conceitos tornaram-se o
veículo para o Liberalismo político e económico dos Fisiocratas e de Adam Smith
durante o século XVIII.
1.4. O Pensamento
Económico Clássico
·
Aplicação das Leis físicas às atividades
humanas.
Já
havia descobertas físicas (por Newton, Galileu) na astronomia.
·
Aparecimento de Escolas de Teoria Económica.
A 1ª
escola do Pensamento Económico foi a Fisiocracia.
Então
começa-se a tentar descobrir causalidades e regularidades, quais as leis que
governam a distribuição da riqueza. Começa-se a estudar o Quadro Económico.
·
Crescimento económico (Adam Smith, David
Ricardo, Thomas Malthus)
Ø De que
forma a produção capitalista gera um excedente social? Qual o efeito desse
excedente na Economia? (Adam Smith)
Ø Qual o
efeito do crescimento da população no crescimento económico? (Malthus)
Ø Comércio
internacional → David Ricardo
·
Problema do valor e dos preços.
Ø Preocupam-se com o valor de troca e os
preços.
Ø Preocupam-se em distinguir valor de uso e
valor de troca.
Ø Existia
3 classes sociais e distinguiam-se pelos salários, regras, leis.
1.5. Os Críticos do
Pensamento Clássico
·
A maioria situava-se em Inglaterra.
·
O método de análise da realidade:
Ø Método
dedutivo (parte-se de uma premissa, dos quais se deduz logicamente uma
conclusão).
·
O movimento socialista inglês: os programas de
reforma do sistema capitalista.
·
As escolas marginalistas → Defendem uma
perspetiva subjetiva para explicar os valores.
·
Determinantes do valor de troca baseavam-se na Utilidade
Marginal. A Teoria da Distribuição era vista do curto prazo.
·
Bases estatísticas e econometria → Passando do
método dedutivo para o método indutivo (generalizar problemas particulares)
1.6. O Pensamento
Neoclássico
Alfred
Marshall (inspirado por David Ricardo e Stuart Mill)
·
Teoria integrada dos preços, dos produtos e
fatores
·
A relevância dos custos de produção no valor de
troca
·
Introduz na análise do valor o:
Ø Curto
prazo
Ø Médio
prazo
Ø Longo
prazo
Economistas britânicos: Criticam a quantificação da Utilidade
·
Robin e Chamberlin: Os mercados não
concorrenciais (passam de concorrência perfeita para monopólio, oligopólio).
·
Hicks: Teoria do bem-estar.
1.7 Críticos do
Pensamento Neoclássico
·
Reexame do Conceito de Equilíbrio
·
Dúvidas sobre a relevância da Utilidade
Marginal
·
Defesa da ocorrência de desemprego involuntário
·
Substituição dos indivíduos pelos grupos
sociais
·
Dúvidas sobre a capacidade das economias
baseadas no setor privado em garantirem o pleno emprego
·
O Planeamento como alternativa ao sistema de
preços
1.8 Pensamento
Económico Contemporâneo
·
Importância da Econometria
·
Ausência de equilíbrio de pleno emprego no
Mercado de Trabalho
·
Reinterpretação do Pensamento Económico Keynesiano
·
As expetativas racionais
·
Blaug, Mark, Introdução
·
Ekelund,
R. B. and Hérbert, R. F., Capítulo I
·
Rima, J. H. (págs. 2-7; 64-67; 196-198;
300-305; 404-408; 482-489)
·
Saby, B. et Saby, Introdução Geral
2. O Pensamento
Económico Pré-Clássico
2.1. O Pensamento Económico Antigo (os Gregos e os Romanos)
A palavra economia vem de
Oeconomicus. A arte da gestão familiar e a liderança. A maioria
dos pensadores gregos acreditavam que o propósito da existência do homem era
levar uma vida boa e que esta só podia ser conseguida dentro da Cidade-Estado
(Polis).
Este recomendou várias medidas
ao Estado, visando encorajar a atividade mercantil em Atenas. Também frisou a
necessidade do aumento de produção de prata e disse que este metal nunca
perderia o seu valor.
Os gregos tinham uma perspetiva
racional das Ciências Sociais.
Existiam decisões racionais
dos indivíduos para maximizar a felicidade humana.
·
Valor subjetivo
·
Utilidade Marginal decrescente
·
Cálculo hedonístico na avaliação de uma escolha
(Pitágoras)
·
Subordinação da economia à política e ao
funcionamento da cidade:
Ø Fundamentos
de uma futura Teoria das Trocas
Ø Distribuição
Administrativa dos bens
Ø Subordinação
do individuo ao Estado (para chegar à felicidade)
·
Defendia uma “Lei Natural”:
Ø Conjunto
de regras que governam a sociedade
Ø Condenação
da usura (juros).
Platão e Aristóteles
acreditavam que uma quantidade mínima de riqueza é essencial a um padrão de
vida honesto.
De acordo com Aristóteles, a
unidade familiar, o lar, existe com a finalidade de satisfazer as
necessidades naturais do Homem. Ele disse que o dinheiro foi feito para
atuar como meio de troca e nada mais.
·
Existe um fundamento de um modelo de
trocas:
Ø O
Comércio surge com o excedente económico; presença de regras de justiça e de
bem-estar do Estado para diminuir disputas entre comerciantes sobre os
benefícios.
·
Contribuiu também para os fundamentos da
Teoria do Valor:
Ø Comparações
incrementais
Ø Importância
da escassez e do valor de uso
·
Contribuiu para fundamentos da Teoria da
moeda:
Ø Valor
de referência
Ø Meio
de troca e reserva de valor
Aristóteles defendeu também a
“Lei Natural”, pois para ele o Homem é, por natureza, um ser social. O mesmo é
dizer que tende a viver em comunidade e a constituir formas de organização mais
perfeitas, como por exemplo o Estado.
Os romanos, na sua fase
imperial, desenvolveram o conceito de uma natureza comum a todos os homens, e
que pode ser conhecida por razão.
·
Esta natureza comum torna-se fundamento das
suas próprias leis:
Ø Lei
Civil: relações entre cidadãos
Ø Lei
Comum: relações comerciais e repositório de princípios económicos
·
Quadro legal da análise económica da Idade
Média:
Ø Leis
da propriedade (propriedade organizada em latifúndios)
2.2. O Pensamento
Económico na Sociedade Medieval
Na Idade Média, a organização
dominante era o feudalismo. A posição mais destacada era ocupada pelo
senhor feudal, que possuía a terra e tudo o que nela havia. A Produção era
baseada na Agricultura, tecnologicamente primitiva e de autossuficiência.
Durante a Idade Média dominava
um pensamento escolástico, este apresentou uma barreira semelhante à
investigação económica. A revivência do Comércio, da indústria e da vida
citadina durante os Séculos XII e XIII esteve associada a diversas práticas que
conflituavam com os ensinamentos cristãos.
Assim os principais autores do
escolasticismo foram: Albertus Magnus, Thomas de Aquino, Odonis e Crell.
Então, Thomas de Aquino
dirigiu a sua atenção a questões como:
·
Será legal vender uma coisa por mais dinheiro
do que vale?
·
Quais são as obrigações dos compradores e
vendedores no que diz respeito às transações?
·
Será pecado receber juros pelo dinheiro
emprestado?
A doutrina dos escolásticos,
que eram Teólogos Católicos da Idade Média, baseava-se na Teologia, mais
precisamente na Ética Cristã.
O seu objetivo (doutrina
económica), em contraste com a moderna economia, cujo objetivo é explicar os
fenómenos económicos, foi lançar um conjunto de regras de conduta.
·
Principal fonte de valor: A Utilidade
·
O Conceito do “Justo Preço”
·
A esterilidade do juro sobre os empréstimos
·
O trabalho – a sua escassez e atributos – serve
como regulador do valor
2.3. Ideias económicas
até ao Mercantilismo
·
As decisões económicas ultrapassam a capacidade
de decisão individual
·
As Sociedades baseavam-se na lei e na Tradição
·
Unidades de Consumo autossuficientes:
Ø Famílias
estatais gregas
Ø Latifundium
romano
Ø Propriedade
feudal
·
A análise económica está ausente
2.4. O Mercantilismo
Foi o período entre o
Feudalismo e o Liberalismo, entre finais do século XVI até meados do
século XVIII, ou seja, no período anterior à Revolução Industrial.
Uma das principais causas do
declínio do Feudalismo teve origem na expansão do Comércio em
oposição ao Sistema baseado na Agricultura.
O artesanato medieval é,
portanto, um passo intermediário para a industrialização. Durante o estado mais
avançado do sistema artesanal, os cidadãos comprometiam-se com os mercadores a
ceder-lhes o seu produto, divorciando-se, desta forma, do consumidor final.
Num estágio posterior, quando
o mercado se desenvolveu ainda mais, os mercadores compravam os produtos
diretamente aos trabalhadores, que agora trabalhavam por salários em vez de
funcionarem como artesãos independentes.
O Mercantilismo reflete dois
grandes eventos na história da Humanidade:
·
A Ética Protestante
·
O Nacionalismo Político (nações a concorrerem
entre si pelo poder e pela riqueza)
Era difícil conciliar os
ensinamentos de Thomas de Aquino e de Santo Agostinho com a necessidade de
acumular bens. Para que a produção capitalista continuasse o seu crescimento,
havia a necessidade de uma ideologia inteiramente nova que sancionasse o
comportamento típico da acumulação capitalista. A sanção veio dentro da
estrutura de um clima intelectual totalmente novo, algumas vezes mencionado
como Iluminismo, que iria estimular o nascimento não apenas da Filosofia
moderna e da Reforma Protestante, mas também da ciência moderna.
Estes desenvolvimentos têm uma
origem comum, que é a tese de que a razão humana, como elemento distinto da
revelação divina, é suficiente para descobrir a verdade.
Esta tese destruiu o vínculo
entre a fé e a razão, tendo como consequência o secularismo e o ceticismo
religioso que iria caracterizar a atividade intelectual desde o século XV até
ao século XVII. Esta revolução intelectual reivindicava a primazia do individuo
nacional e possuidor de vontade própria.
Estes princípios tornaram-se
fundamentais para a revolução espiritual que foi a Reforma Protestante
(atividades que levam à riqueza deixam de ser condenáveis).
Foram adotadas atitudes tão
fortemente favoráveis à acumulação de bens, através do trabalho útil e do uso
judicioso e prudente da riqueza, que as opiniões passaram a ser descritas como
a “Ética Protestante”, que lançou e encorajou o desenvolvimento do Capitalismo
no norte da Europa.
A essência do capitalismo era,
portanto, a política, e a política económica tornou-se o instrumento principal
de promoção simultânea do desenvolvimento e do crescimento da economia e do
Estado (preocupavam-se mais com a política económica do que em desenvolverem a
Teoria Económica).
A revivência do comércio
durante o renascimento e a emergência de uma economia monetária já haviam
cimentado a associação do dinheiro e da riqueza. Embora a acumulação de metais
preciosos, com os quais era feito o dinheiro, não fosse incomum no mundo antigo
e na Idade Média, durante o período do Mercantilismo a Inglaterra e os países
da Europa Ocidental dedicavam-se à obtenção de ouro como questão de política
nacional.
Os mercantilistas deram
atenção à formulação de políticas destinadas a promover uma Balança de
Pagamentos favorável, sob o pressuposto de que se vendessem mais aos
estrangeiros do que deles comprassem, o Superavit seria pago em ouro.
Também regularam a produção,
dando atenção especial ao Crescimento, à manufatura de bens exportáveis e
aqueles que proporcionassem autossuficiência interna e encorajassem o
crescimento da população.
O Mercantilista mais
importante na França foi Jean Baptiste Colbert, em que Colbertismo é virtualmente
sinónimo de mercantilismo francês. Em Inglaterra foi Thomas Mun.
·
A Riqueza baseava-se nos metais preciosos
·
Comércio externo regulado. Para isso recorriam
ao Estado para facilitar os seus esforços, controlando o relacionamento entre
as importações e exportações, regulando as taxas de câmbio e formando
sociedades por ações dedicadas ao comércio.
·
Promoção da indústria.
·
Direitos alfandegários (os impostos aduaneiros
das importações serem suficientemente altos para desencorajar o consumo de bens
estrangeiros na Inglaterra e baixos para os bens que se tem a intenção de
exportar).
·
Incentivos às exportações de produtos acabados.
·
Aumento da população e salários baixos
(aumentando a população faria com que se aumentasse a força de trabalho, logo
aumentava a produção).
·
Reforço do papel do Estado na Economia, já
que a acumulação de metais era o alvo principal do soberano, e que a sua
aquisição dependia do comércio exterior, surgiu uma unidade de interesses entre
o Estado e mercadores, de forma a promover o crescimento demográfico,
promovendo o crescimento económico e a riqueza do país.
·
Enfraquecimento económico de países
vizinhos – O poder do Estado reforça-se com o enfraquecimento dos
outros Estados. Os interesses económicos são mutuamente antagónicos.
·
Defesa de uma balança de pagamentos
superavitária como garantia de prosperidade de um país – O
conceito de Balança de Comércio é o instrumento mais importante da análise
económica desenvolvida pelos escritores mercantilistas. O termo “Balança de
Comércio” inclui somente importações e exportações de mercadorias, ao passo que
a Balança de Pagamentos inclui, além disso, capital de curto e longo prazo e
ouro.
A Balança de Pagamentos não é
mais do que uma demonstração não é mais do que uma demonstração contabilística
das transações de um país com o exterior, devendo estar sempre em equilíbrio.
É evidente que os autores
mercantilistas não compreenderam este princípio, tendo em vista os seus
argumentos de que uma nação deve lutar por uma Balança de Comércio favorável
como questão de política nacional. Com isto queriam dizer um excesso de
exportações “invisíveis” de mercadorias em relação às importações que seria compensado
por um fluxo de ouro ou por Créditos no exterior.
Já que o seu interesse
principal era a aquisição de tesouro, advogavam políticas que assegurassem a
importação de ouro para compensar um Superavit na Balança de Comércio.
Adam Smith em “A Riqueza das
Nações” via a posição mercantilista como a translação dos interesses privados
dos mercadores na aquisição de ouro para uma política nacional de protecionismo
por parte de um Parlamento ingénuo.
Thomas Mun diz que a
exportação de metais preciosos resulta em compra de bens que, quando
reexportados a preços vantajosos, trazem de volta maior quantidade desses
metais do que a originalmente exportada.
Concluindo, deve-se reduzir as
importações (autossuficiência) e aumentar as exportações.
Com os recursos monetários
suficientes as taxas de juro são mais baixas, o comércio externo levará ao
aumento da riqueza do rei e fortalecimento da nação.
2.5. A Teoria
Quantitativa da Moeda
A maioria dos mercantilistas
sabia do relacionamento direto entre a quantidade de moeda e o nível de preços,
afirmando que “a abundância de moeda num reino torna efetivamente mais caras as
mercadorias nativas”.
M – Meio de pagamento monetário disponível para
efetuar transações na economia.
V – Número de vezes em que as unidades de pagamento
trocam de mãos num dado período de tempo.
P – Nível médio de Preços.
T – Quantidade de bens e serviços disponíveis que
serão adquiridos.
Fisher sustentava que há um relacionamento causal
direto entre a quantidade de moeda e o nível geral de preços, enquanto a
velocidade e as transações são constantes no Curto prazo → Teoria Quantitativa
da Moeda.
Ou seja, quando ∆M →∆P.
Poucos mercantilistas aceitavam o processo
inflacionário.
Parecia contraditório que defendessem uma
contínua acumulação de metais monetários através de uma balança de Comércio
favorável. Mas há uma explicação para esta aparente contradição de objetivos, a
qual pode ser encontrada no efeito que, segundo julgavam, as mudanças em M
seriam sobre T e não sobre P. Isto é, pensavam que os aumentos de moeda
“induzem o comércio” em vez de produzir inflação de preços. Desta forma
salvaram, de uma aparente contradição de objetivos, os seus pontos de vista de
uma Balança de comércio favorável.
Se ∆M → ∆P → a moeda “acelera o comércio”
- Se os preços internos subirem? Mantém-se a
vantagem de uma Balança de Pagamentos superavitária
·
Blaug, Mark, Capítulo1.
·
Ekelund, R. B. and Hérbert, R. F., Capítulo 2 e 3
·
Rima, I. H., Capítulo 2
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