sábado, 14 de fevereiro de 2015

A (MINHA) HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÓMICO - Módulos 1 e 2 de 22 módulos

1. Introdução ao Estudo da História do Pensamento Económico

 ·         Contexto da disciplina de História do Pensamento Económico:

    • Discussão de ideias
    • Foco central do pensamento económico moderno:

Ø  Ciência Social
Ø  Problema →  Escassez relativa

                                                              
                       

Quais os mecanismos que podem afetar os recursos escassos às necessidades das pessoas?
- Força Bruta
- Tradição
- Autoridade (Igreja, Estado, Governo)
- Mercado (+ importante)

O estudo da História do Pensamento Económico começa antes de existir este mercado.
O problema da escassez relativa obriga a ter presente alguns problemas étnicos: Equidade, justiça, razoabilidade, …



1.1. A Ciência económica numa perspetiva histórica


·                            Tema dominante:
Ø  Tentativa de construção de uma explicação científica da sociedade e da economia. Ou seja, aplicar um método com características científicas, de forma a aproximação com o rigor da realidade.

·                             O método científico tem certas caraterísticas:
Ø  Referência empírica
Ø  Verificação empírica (estudo confrontado com a realidade)
Ø  Ser autocorretivo e progressivo (rejeição das conclusões e existência de novos contributos)
Ø  Conclusões do tipo geral
Ø  Objetivo
A primeira explicação científica apareceu com as ideias de Adam Smith, com a sua principal obra “Um inquérito sobre a natureza e causa da Riqueza das Nações”.

O início da autonomia da ciência económica, ou seja, já não existe dependência de outros princípios.
Identificação com o processo de autorregulação dos mercados (século XVIII).

1.2. O objeto da ciência económica


  •  A economia é uma ciência social porque estuda o comportamento humano em contexto      de funcionamento dos mercados.
    •  Como surgiram os mercados?
    •  Como funcionam os mercados?
    •  Como é determinado o valor?
    • Existirão alternativas para organizar as atividades económicas?
    • Como se relacionam os fatores produtivos no processo de produção?


  • .Pensamento Económico dividiu-se em 3 épocas:
    • O Pensamento Pré-Clássico
    • O Pensamento Clássico
    • O Pensamento Contemporâneo


1.3. O Pensamento Económico Pré-Clássico (ainda não é científico)


·         Contribuições dos pensadores:
Ø  Gregos
Ø  Romanos
Ø  Católicos
Ø  Mercadores (comerciantes)

Gregos - “Arte da gestão familiar”, resolver questões práticas.
Romanos - Enfase na jurisprudência, na ética e na religião (leis com base na razão).
Mercantilistas - Técnicas contabilísticas, consolidação do poder do Estado, reforço do comércio.
A monarquia começou a substituir os relacionamentos feudais, a Tributação substitui o serviço pessoal como meio de sustento do Estado. Foi a Era do Mercantilismo, a decisão económica ainda não estava separada pelo Estado.
Subsequentemente, a Economia separou-se da Política, desenvolvendo os conceitos da Ordem Natural e da Lei Natural.
Estes conceitos tornaram-se o veículo para o Liberalismo político e económico dos Fisiocratas e de Adam Smith durante o século XVIII.

1.4. O Pensamento Económico Clássico


·         Aplicação das Leis físicas às atividades humanas.
Já havia descobertas físicas (por Newton, Galileu) na astronomia.

·         Aparecimento de Escolas de Teoria Económica.
A 1ª escola do Pensamento Económico foi a Fisiocracia.
Então começa-se a tentar descobrir causalidades e regularidades, quais as leis que governam a distribuição da riqueza. Começa-se a estudar o Quadro Económico.

·         Crescimento económico (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus)

Ø  De que forma a produção capitalista gera um excedente social? Qual o efeito desse excedente na Economia? (Adam Smith)
Ø  Qual o efeito do crescimento da população no crescimento económico? (Malthus)
Ø  Comércio internacional → David Ricardo

·         Problema do valor e dos preços.
Ø  Preocupam-se com o valor de troca e os preços.
Ø  Preocupam-se em distinguir valor de uso e valor de troca.


Ø  Existia 3 classes sociais e distinguiam-se pelos salários, regras, leis.

1.5. Os Críticos do Pensamento Clássico


·         A maioria situava-se em Inglaterra.
·         O método de análise da realidade:
Ø  Método dedutivo (parte-se de uma premissa, dos quais se deduz logicamente uma conclusão).

·         O movimento socialista inglês: os programas de reforma do sistema capitalista.
·         As escolas marginalistas → Defendem uma perspetiva subjetiva para explicar os valores.
·         Determinantes do valor de troca baseavam-se na Utilidade Marginal. A Teoria da Distribuição era vista do curto prazo.
·         Bases estatísticas e econometria → Passando do método dedutivo para o método indutivo (generalizar problemas particulares)

1.6. O Pensamento Neoclássico


 Alfred Marshall (inspirado por David Ricardo e Stuart Mill)
·         Teoria integrada dos preços, dos produtos e fatores
·         A relevância dos custos de produção no valor de troca            
                                                           
·         Introduz na análise do valor o:
Ø  Curto prazo
Ø  Médio prazo
Ø  Longo prazo

Economistas britânicos: Criticam a quantificação da Utilidade
·         Robin e Chamberlin: Os mercados não concorrenciais (passam de concorrência perfeita para monopólio, oligopólio).

·         Hicks: Teoria do bem-estar.




1.7 Críticos do Pensamento Neoclássico


·         Reexame do Conceito de Equilíbrio
·         Dúvidas sobre a relevância da Utilidade Marginal
·         Defesa da ocorrência de desemprego involuntário
·         Substituição dos indivíduos pelos grupos sociais
·         Dúvidas sobre a capacidade das economias baseadas no setor privado em garantirem o pleno emprego
·         O Planeamento como alternativa ao sistema de preços

1.8 Pensamento Económico Contemporâneo


·         Importância da Econometria
·         Ausência de equilíbrio de pleno emprego no Mercado de Trabalho
·         Reinterpretação do Pensamento Económico Keynesiano
·         As expetativas racionais





·         Blaug, Mark, Introdução
·         Ekelund, R. B. and Hérbert, R. F., Capítulo I
·         Rima, J. H. (págs. 2-7; 64-67; 196-198; 300-305; 404-408; 482-489)
·         Saby, B. et Saby, Introdução Geral




2. O Pensamento Económico Pré-Clássico


2.1. O Pensamento Económico Antigo (os Gregos e os Romanos)


A palavra economia vem de Oeconomicus. A arte da gestão familiar e a liderança. A maioria dos pensadores gregos acreditavam que o propósito da existência do homem era levar uma vida boa e que esta só podia ser conseguida dentro da Cidade-Estado (Polis).

Este recomendou várias medidas ao Estado, visando encorajar a atividade mercantil em Atenas. Também frisou a necessidade do aumento de produção de prata e disse que este metal nunca perderia o seu valor.

Os gregos tinham uma perspetiva racional das Ciências Sociais.
Existiam decisões racionais dos indivíduos para maximizar a felicidade humana.

·         Valor subjetivo
·         Utilidade Marginal decrescente
·         Cálculo hedonístico na avaliação de uma escolha (Pitágoras)

·         Subordinação da economia à política e ao funcionamento da cidade:
Ø  Fundamentos de uma futura Teoria das Trocas
Ø  Distribuição Administrativa dos bens
Ø  Subordinação do individuo ao Estado (para chegar à felicidade)

·         Defendia uma “Lei Natural”:
Ø  Conjunto de regras que governam a sociedade
Ø  Condenação da usura (juros).
Platão e Aristóteles acreditavam que uma quantidade mínima de riqueza é essencial a um padrão de vida honesto.
De acordo com Aristóteles, a unidade familiar, o lar, existe com a finalidade de satisfazer as necessidades naturais do Homem. Ele disse que o dinheiro foi feito para atuar como meio de troca e nada mais.

·         Existe um fundamento de um modelo de trocas:
Ø  O Comércio surge com o excedente económico; presença de regras de justiça e de bem-estar do Estado para diminuir disputas entre comerciantes sobre os benefícios.

·         Contribuiu também para os fundamentos da Teoria do Valor:
Ø  Comparações incrementais
Ø  Importância da escassez e do valor de uso

·         Contribuiu para fundamentos da Teoria da moeda:
Ø  Valor de referência
Ø  Meio de troca e reserva de valor

Aristóteles defendeu também a “Lei Natural”, pois para ele o Homem é, por natureza, um ser social. O mesmo é dizer que tende a viver em comunidade e a constituir formas de organização mais perfeitas, como por exemplo o Estado.

Os romanos, na sua fase imperial, desenvolveram o conceito de uma natureza comum a todos os homens, e que pode ser conhecida por razão.
·         Esta natureza comum torna-se fundamento das suas próprias leis:
Ø  Lei Civil: relações entre cidadãos
Ø  Lei Comum: relações comerciais e repositório de princípios económicos
·         Quadro legal da análise económica da Idade Média:
Ø  Leis da propriedade (propriedade organizada em latifúndios)


2.2. O Pensamento Económico na Sociedade Medieval


Na Idade Média, a organização dominante era o feudalismo. A posição mais destacada era ocupada pelo senhor feudal, que possuía a terra e tudo o que nela havia. A Produção era baseada na Agricultura, tecnologicamente primitiva e de autossuficiência.
Durante a Idade Média dominava um pensamento escolástico, este apresentou uma barreira semelhante à investigação económica. A revivência do Comércio, da indústria e da vida citadina durante os Séculos XII e XIII esteve associada a diversas práticas que conflituavam com os ensinamentos cristãos.
Assim os principais autores do escolasticismo foram: Albertus Magnus, Thomas de Aquino, Odonis e Crell.
Então, Thomas de Aquino dirigiu a sua atenção a questões como:
·         Será legal vender uma coisa por mais dinheiro do que vale?
·         Quais são as obrigações dos compradores e vendedores no que diz respeito às transações?
·         Será pecado receber juros pelo dinheiro emprestado?

A doutrina dos escolásticos, que eram Teólogos Católicos da Idade Média, baseava-se na Teologia, mais precisamente na Ética Cristã.
O seu objetivo (doutrina económica), em contraste com a moderna economia, cujo objetivo é explicar os fenómenos económicos, foi lançar um conjunto de regras de conduta.

·         Principal fonte de valor: A Utilidade
·         O Conceito do “Justo Preço”
·         A esterilidade do juro sobre os empréstimos

·         O trabalho – a sua escassez e atributos – serve como regulador do valor



2.3. Ideias económicas até ao Mercantilismo


·         As decisões económicas ultrapassam a capacidade de decisão individual
·         As Sociedades baseavam-se na lei e na Tradição
·         Unidades de Consumo autossuficientes:
Ø  Famílias estatais gregas
Ø  Latifundium romano
Ø  Propriedade feudal
·         A análise económica está ausente

2.4. O Mercantilismo


Foi o período entre o Feudalismo e o Liberalismo, entre finais do século XVI até meados do século XVIII, ou seja, no período anterior à Revolução Industrial.
Uma das principais causas do declínio do Feudalismo teve origem na expansão do Comércio em oposição ao Sistema baseado na Agricultura.
O artesanato medieval é, portanto, um passo intermediário para a industrialização. Durante o estado mais avançado do sistema artesanal, os cidadãos comprometiam-se com os mercadores a ceder-lhes o seu produto, divorciando-se, desta forma, do consumidor final.
Num estágio posterior, quando o mercado se desenvolveu ainda mais, os mercadores compravam os produtos diretamente aos trabalhadores, que agora trabalhavam por salários em vez de funcionarem como artesãos independentes.

O Mercantilismo reflete dois grandes eventos na história da Humanidade:
·         A Ética Protestante
·         O Nacionalismo Político (nações a concorrerem entre si pelo poder e pela riqueza)

Era difícil conciliar os ensinamentos de Thomas de Aquino e de Santo Agostinho com a necessidade de acumular bens. Para que a produção capitalista continuasse o seu crescimento, havia a necessidade de uma ideologia inteiramente nova que sancionasse o comportamento típico da acumulação capitalista. A sanção veio dentro da estrutura de um clima intelectual totalmente novo, algumas vezes mencionado como Iluminismo, que iria estimular o nascimento não apenas da Filosofia moderna e da Reforma Protestante, mas também da ciência moderna.
Estes desenvolvimentos têm uma origem comum, que é a tese de que a razão humana, como elemento distinto da revelação divina, é suficiente para descobrir a verdade.
Esta tese destruiu o vínculo entre a fé e a razão, tendo como consequência o secularismo e o ceticismo religioso que iria caracterizar a atividade intelectual desde o século XV até ao século XVII. Esta revolução intelectual reivindicava a primazia do individuo nacional e possuidor de vontade própria.
Estes princípios tornaram-se fundamentais para a revolução espiritual que foi a Reforma Protestante (atividades que levam à riqueza deixam de ser condenáveis).
Foram adotadas atitudes tão fortemente favoráveis à acumulação de bens, através do trabalho útil e do uso judicioso e prudente da riqueza, que as opiniões passaram a ser descritas como a “Ética Protestante”, que lançou e encorajou o desenvolvimento do Capitalismo no norte da Europa.
A essência do capitalismo era, portanto, a política, e a política económica tornou-se o instrumento principal de promoção simultânea do desenvolvimento e do crescimento da economia e do Estado (preocupavam-se mais com a política económica do que em desenvolverem a Teoria Económica).
A revivência do comércio durante o renascimento e a emergência de uma economia monetária já haviam cimentado a associação do dinheiro e da riqueza. Embora a acumulação de metais preciosos, com os quais era feito o dinheiro, não fosse incomum no mundo antigo e na Idade Média, durante o período do Mercantilismo a Inglaterra e os países da Europa Ocidental dedicavam-se à obtenção de ouro como questão de política nacional.
Os mercantilistas deram atenção à formulação de políticas destinadas a promover uma Balança de Pagamentos favorável, sob o pressuposto de que se vendessem mais aos estrangeiros do que deles comprassem, o Superavit seria pago em ouro.
Também regularam a produção, dando atenção especial ao Crescimento, à manufatura de bens exportáveis e aqueles que proporcionassem autossuficiência interna e encorajassem o crescimento da população.
O Mercantilista mais importante na França foi Jean Baptiste Colbert, em que Colbertismo é virtualmente sinónimo de mercantilismo francês. Em Inglaterra foi Thomas Mun.
·         A Riqueza baseava-se nos metais preciosos
·         Comércio externo regulado. Para isso recorriam ao Estado para facilitar os seus esforços, controlando o relacionamento entre as importações e exportações, regulando as taxas de câmbio e formando sociedades por ações dedicadas ao comércio.
·         Promoção da indústria.
·         Direitos alfandegários (os impostos aduaneiros das importações serem suficientemente altos para desencorajar o consumo de bens estrangeiros na Inglaterra e baixos para os bens que se tem a intenção de exportar).
·         Incentivos às exportações de produtos acabados.
·         Aumento da população e salários baixos (aumentando a população faria com que se aumentasse a força de trabalho, logo aumentava a produção).

·         Reforço do papel do Estado na Economia, já que a acumulação de metais era o alvo principal do soberano, e que a sua aquisição dependia do comércio exterior, surgiu uma unidade de interesses entre o Estado e mercadores, de forma a promover o crescimento demográfico, promovendo o crescimento económico e a riqueza do país.
·         Enfraquecimento económico de países vizinhos – O poder do Estado reforça-se com o enfraquecimento dos outros Estados. Os interesses económicos são mutuamente antagónicos.
·         Defesa de uma balança de pagamentos superavitária como garantia de prosperidade de um país – O conceito de Balança de Comércio é o instrumento mais importante da análise económica desenvolvida pelos escritores mercantilistas. O termo “Balança de Comércio” inclui somente importações e exportações de mercadorias, ao passo que a Balança de Pagamentos inclui, além disso, capital de curto e longo prazo e ouro.
A Balança de Pagamentos não é mais do que uma demonstração não é mais do que uma demonstração contabilística das transações de um país com o exterior, devendo estar sempre em equilíbrio.
É evidente que os autores mercantilistas não compreenderam este princípio, tendo em vista os seus argumentos de que uma nação deve lutar por uma Balança de Comércio favorável como questão de política nacional. Com isto queriam dizer um excesso de exportações “invisíveis” de mercadorias em relação às importações que seria compensado por um fluxo de ouro ou por Créditos no exterior.
Já que o seu interesse principal era a aquisição de tesouro, advogavam políticas que assegurassem a importação de ouro para compensar um Superavit na Balança de Comércio.

Adam Smith em “A Riqueza das Nações” via a posição mercantilista como a translação dos interesses privados dos mercadores na aquisição de ouro para uma política nacional de protecionismo por parte de um Parlamento ingénuo.

Thomas Mun diz que a exportação de metais preciosos resulta em compra de bens que, quando reexportados a preços vantajosos, trazem de volta maior quantidade desses metais do que a originalmente exportada.
Concluindo, deve-se reduzir as importações (autossuficiência) e aumentar as exportações.
Com os recursos monetários suficientes as taxas de juro são mais baixas, o comércio externo levará ao aumento da riqueza do rei e fortalecimento da nação.

2.5. A Teoria Quantitativa da Moeda


A maioria dos mercantilistas sabia do relacionamento direto entre a quantidade de moeda e o nível de preços, afirmando que “a abundância de moeda num reino torna efetivamente mais caras as mercadorias nativas”.


M – Meio de pagamento monetário disponível para efetuar transações na economia.
V – Número de vezes em que as unidades de pagamento trocam de mãos num dado período de tempo.
P – Nível médio de Preços.
T – Quantidade de bens e serviços disponíveis que serão adquiridos.
Fisher sustentava que há um relacionamento causal direto entre a quantidade de moeda e o nível geral de preços, enquanto a velocidade e as transações são constantes no Curto prazo → Teoria Quantitativa da Moeda.
Ou seja, quando ∆M →∆P.
Poucos mercantilistas aceitavam o processo inflacionário.
Parecia contraditório que defendessem uma contínua acumulação de metais monetários através de uma balança de Comércio favorável. Mas há uma explicação para esta aparente contradição de objetivos, a qual pode ser encontrada no efeito que, segundo julgavam, as mudanças em M seriam sobre T e não sobre P. Isto é, pensavam que os aumentos de moeda “induzem o comércio” em vez de produzir inflação de preços. Desta forma salvaram, de uma aparente contradição de objetivos, os seus pontos de vista de uma Balança de comércio favorável.
Se ∆M → ∆P → a moeda “acelera o comércio”

- Se os preços internos subirem? Mantém-se a vantagem de uma Balança de Pagamentos superavitária










·         Blaug, Mark, Capítulo1.
·         Ekelund, R. B. and Hérbert, R. F., Capítulo 2 e 3
·         Rima, I. H., Capítulo 2




















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