domingo, 26 de abril de 2015

A (MINHA) HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÓMICO - Capítulo 21. A ESCOLA AUSTRÍACA



21.     A Escola Austríaca

 

 

 

 

 

 

 

 

 


21.2. Pontos que distinguem a economia austríaca


 

 

 

 

 

 

 



21.3. A Teoria da Moeda e Crédito de Ludwig von Mises



 

Teoria Austríaca:




 

 

 

 

 

 

 

 

 


Mises reconheceu alguma verdade na teoria quantitativa da moeda, contudo falhou na explicação de como funciona o mecanismo das alterações no valor da moeda, ou seja, como varia a moeda.


Rejeitou a abordagem macroeconómica à teoria monetária pois, para ele, o valor da moeda está na mente do indivíduo. 



Para Mises o preço deve estar relacionado com a utilidade específica de um bem e não com as suas propriedades tecnológicas.
Isto conduziu ao seguinte problema:
- Se a procura de moeda, e por isso a sua utilidade, depende do seu preço pré-existente (ou poder de compra), como é que o preço pode ser explicado pela procura?




 Críticos: Ciclo vicioso (o preço é explicado pela procura e a procura é explicada pelo preço).


Mises respondeu:





21.4. Joseph Schumpeter: Concorrência, dinâmica e crescimento

      
Obras: “Theory of Economic Development”

              “Business Cycles”










 

 

 

 

 

    
Para Schumpeter empreendedor é um agente que causa desequílibrio, isto é,    causa mudança numa economia competitiva.
 
  

Para o autor, o desenvolvimento é um processo dinâmico e o empreendedor é a figura chave porque ele é a causa do desenvolvimento económico.
 

21.4.1 Empreendedores e inovação 

  • Concorrência: Processo que envolve principalmente as inovações dinâmicas do empreendedor.

     


    Para Schumpeter o problema relevante não é como o capitalismo administra as estruturas existentes, mas como ele cria e as destrói (destruição criativa*)
     

  Essência do desenvolvimento económico

 

*A existência de “destruição criativa” ocorre na atividade industrial e no comércio, nunca no consumo, pois traz novas combinações na produção e quem faz isso é o empreendedor.

 

 

 

As pessoas só inovam quando trazem novas combinações

 

 

21.5. A concorrência e o processo de mercado

 

Noção de concorrência perfeita:

1)     Conhecimento perfeito de qualquer função de utilidade relevante para os compradores e vendedores e todos os preços relevantes;
2)     Número infinito de compradores e vendedores;
3)     Livre entrada e saída de empresas do mercado;
4)     Expetativas constantes;
5)     Produtos homogéneos;

 

As hipóteses da concorrência são as condições necessárias para tornar o equilíbrio determinado.
 

A abordagem austríaca oferece uma alternativa mais realista incorporando aspetos da personalidade humana. A visão da compreensão da concorrência é que diferentes pessoas sabem diferentes coisas.
 

 

A escola austríaca argumenta que o processo de mercado concorrencial é necessário não apenas para mobilizar o conhecimento existente mas também para gerar conhecimento de novas oportunidades.

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
·         Ekelund e Hérbert, [capítulo 12 (parte) e capítulo 20]
·         Rima, I.H., [capítulo 21]