CURVA DE PHILIPS E O DESEMPREGO NA ATUALIDADE
De uma forma
resumida, a Curva de Philips é uma curva que relaciona de forma inversa a
Inflação por via da procura com a taxa de desemprego, ou seja, Quanto
maior for a inflação por via da procura menor será o desemprego.
Tendo em conta que o desemprego é um problema europeu, dever-se-ia
utilizar a politica monetária por parte do BCE para injetar dinheiro na
economia. De facto, isso começou a suceder, embora de forma muito tímida (mais vale tarde que nunca apesar de ir com 4 a 5 anos de atraso), desde Outubro.
O aumenta da Oferta de moeda no mercado iria forçar à subida de
inflação por via da procura, aumentando o rendimento disponível das
empresas e das familias, que teriam mais possibilidades de consumir,
gerando um efeito bola de neve que conduziria à diminuiçao do desemprego
graças ao aumento da Procura Interna.
No caso português, como o
aumento das exportações tem sido superior ao aumento das importações, o
aumento da procura interna não iria trazer nada de grave para a economia
(de notar que iriam aumentar as importações para compensarem o aumento
da procura interna). Portanto, apesar de tardia, o bce tem de apostar
ainda mais forte na politica de desvalorização da moeda (resultado do
aumento da Oferta de moeda), apesar da resistencia alemã a este tipo de
medida.
Desde 2009 que temos assistido a medidas constantes de
combate ao desemprego por parte dos nossos governantes quase todas
através de estágios e/ou Contrato de Emprego-Inserçao. Em muita coisa
com resultados semelhantes àquilo que foi a engorda do Estado no período
de António Guterres, mas temos de ter em atençao que nessa altura ainda
nao estávamos na Zona Euro, a dívida pública não era superior a 60% do
PIB e a engorda feita naquela época, apesar de muito criticada, teve
mais efeitos positivos na diminuiçao do desemprego que a engorda que
está a ser feita atualmente.
domingo, 21 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
A LINHA DE PENSAMENTO DE THOMAS MALTHUS NA ATUALIDADE
Para quem ainda não sabe, Malthus foi um autor que escreveu a obra "Um Ensaio sobre o Principio da População", onde aproveitou para criticar as ideias de Adam Smith, que defendia o aumento da população como forma de aumentar o nº de trabalhadores e o consequente aumento da riqueza dos países, para defender de seguida o controlo do crescimento da população para que este tenha um crescimento em concordância com o crescimento dos meios de subsistência. Nos dias de hoje esta linha de pensamento tem sido levantada, especialmente no período da Primavera Árabe.
Na Europa e Estados Unidos da América temos assistido a envelhecimento crescente da população, por vezes devido a instabilidade do mercado de trabalho e à forma como ele tem funcionado (tornando-o inimigo público nº 1 da noção tradicional de família).
Na década de 1970, assistimos à Revolução Verde imposta na China e na Índia que, a par de medidas de controlo do crescimento populacional, tinha como o objetivo diminuir a pobreza nesses países e dar margem de manobra para que se pudessem criar condições para crescimento constante do Produto e dar inicio ao aparecimento dessas economias como sendo emergentes (o efeito Globalização acelerou mais ainda esse processo).
Na década de 1970, assistimos à Revolução Verde imposta na China e na Índia que, a par de medidas de controlo do crescimento populacional, tinha como o objetivo diminuir a pobreza nesses países e dar margem de manobra para que se pudessem criar condições para crescimento constante do Produto e dar inicio ao aparecimento dessas economias como sendo emergentes (o efeito Globalização acelerou mais ainda esse processo).
Contudo, olhando para os países árabes e grande parte de África, a cultura dos mesmos não tem permitido que tal situação suceda. Seja por motivos religiosos (no caso dos países onde predomina o Islamismo), seja apenas por falta de Know-How (especialmente nos países mais pobres de África).
Se por ventura conseguimos defender argumentos como a evolução tecnológica para mostrar que a Teoria Malthusiana já não é válida na atualidade, o contrário também pode suceder, utilizando como argumento o crescimento anormal da população, nos países de religião maioritariamente islâmica e países africanos, ou a falta do mesmo no caso Europeu e norte-americano, cujo decréscimo populacional pode por em causa o futuro da própria população e a sua sustentabilidade (dado não haver uma taxa de natalidade mínima que garanta a substituição intergeracional).
No caso dos países ocidentais temos de repensar o capitalismo tal como atualmente funciona para que o mesmo tenha futuro (não pode ser inimigo da noção tradicional de família).
No caso dos restantes países do mundo, é necessário, em primeiro lugar, que haja uma separação clara entre religião e Estado para que a democracia nesses mesmos países possa funcionar (de notar que o aparecimento da democracia nos países ocidentais só se deu após a separação clara entre Estado e Clero). De seguida, ou em simultâneo, o aumento da escolaridade dessa mesma população para elevar o seu nível de Know-How, defender a igualdade de género (especialmente no acesso ao mercado de trabalho) e melhorar o aproveitamento da riqueza que têm em bens do setor primário, usando-os para fabricar produtos de maior valor acrescentado (algo que só é efetuado através de investimento estrangeiro nesses mesmos países e por estrangeiros, não por naturais desses países devido à falta de Know-How) e sobre este assunto, apesar de ainda haver muito que falar/escrever, fico-me por aqui.
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